segunda-feira, 12 de outubro de 2009

EIS A SINOPSE DO ENREDO DA COLINA PARA O CARNAVAL 2010

Sinopse para Enredo
ENREDO PARA O CARNAVAL 2010
QUEM COM FÉ CRÊ A PAZ E A FELICIDADE IRÁ OBTER
AUTOR DO ENREDO
EMANUEL RIBEIRO – CARNAVALESCO
ARGUMENTO E PESQUISA
PROFª. MARISE GONÇALVES – DIRETORA DO G.R.E.S. UNIÃO DA COLINA
A sinopse abaixo destina-se aos compositores que pretendam apresentar sambas enredos
para o Carnaval 2010. A sinopse completa do enredo será, por razões estratégicas da
Agremiação, disponibilizada apenas em fevereiro de 2010.
Carnaval 2010 – Sinopse de Enredo (DESTINADA A COMPOSITORES)
QUEM COM FÉ CRE A PAZ E A FELICIDADE IRÁ OBTER!
Autor e Carnavalesco: Emanuel Ribeiro
Argumento: Professora Marise Gonçalves
A fé se relaciona de maneira unilateral com os verbos acreditar, confiar ou
apostar, isto é, se alguem tem fé em algo, então acredita, confia e aposta nisso.
Ter fé é nutrir um sentimento de afeição, ou até mesmo amor naquilo que acredita.
É possível nutrir um sentimento de fé em relação a, uma pessoa, um objeto
inanimado, uma ideologia, um pensamento filosófico, uma crença popular, uma
base de propostas ou dogmas de uma determinada religião. A fé não é baseada em
evidências físicas reconhecidas pela comunidade científica. É, geralmente,
associada a experiências pessoais e pode ser compartilhada com outros através de
relatos. A fé sempre encontra algo valioso onde aparentemente não existe; pode
fazer brilhar o tesouro da generosidade em meio à pobreza e ao desamparo,
enchendo de gratidão àquele que recebe e àquele que dá. Ter fé é CRER quando a
lógica nos levaria a ficar em dúvida.
O Grêmio Recreativo Escola de Samba União da Colina apresenta como
Enredo para o Carnaval 2010 a fé e sua importância na caminhada do homem
sobre a terra. Quem tem não tem fé não tem nada, dizem os teólogos, quem tem
fé é capaz até de remover montanhas.
A fé não se explica como dito no início da presente sinopse é algo
extremamente subjetivo; Até mesmo aqueles que em nada acreditam defendem
fervorosamente esse ponto de vista.
A subjetividade da fé é algo tão evidente que ao compararmos pessoas com
crenças diferentes, poderemos entender melhor o sentido dessa palavra que deriva
do Latim “fides”. Tomemos como exemplo o Cristianismo, o ateísmo e o misticismo.
O Cristão crê que sua fé é a correta e que o Cristo é seu redentor, o ateu crê que
não acreditar em nada de divino é o lógico e a evolução das espécies é o que
cientificamente melhor lhe convence e o místico (ciganos, magos, médiuns,
bruxos, afro religiosos, etc.) tem a certeza de que suas crenças são as certas e
capazes de alterar até mesmo o curso das coisas. Em todas as manifestações de fé,
cada um tem como princípio a certeza de que aquilo que acredita é uma verdade
inexorável.
Para alguns pensadores a fé caminha ao lado do homem desde que o homem
alcançou a racionalidade; alguns chegam a afirmar que a fé é uma muleta que
ampara o homem em seus momentos de tristeza e eventualmente de alegrias.
Quem tem fé é feliz porque acredita e quem acredita tem esperança de conquistar
o amor, a felicidade, a paz e outros nobres estágios em sua existência.
Correntes filosóficas também analisam a fé como algo de certa forma egoísta.
Muitas vezes o ser humano pratica um ato em nome da fé que tem, realiza um
procedimento dentro dos rituais que acredita, atenta contra o semelhante em nome
do que crê, alcançando a felicidade ou tentando alcançá-la, mesmo ciente de que
uma vez realizado seu ato ou ação, este causará dor, tristeza ou infelicidade em
outra pessoa ou em grupos que têm uma crença diversa da dele.
Tomemos como exemplo alguém que pratica a magia, e alguém que não
compreende tal manifestação de fé. Será que esse alguém que não entende a
magia teme ser vítima dela ou sua fé é bastante forte para ser um escudo contra
tal expediente? Não existe meio termo para a fé. Quem tem, tem e quem não tem
não consegue simplesmente passar a ter mesmo num momento de súbita
necessidade. A fé é algo que é construído ao longo da própria existência.
A fé também é uma força motriz a minimizar as mazelas sociais do ser
humano. Em nome da fé que de todas as formas prega o bem ainda que adeptos
de outras crenças entendam diferente, pessoas são motivadas a praticar o social,
minimizar as necessidades do semelhante mais carente, confortar na dor os iguais
nos momentos de angústias e com tais atitudes plantar nesses corações às vezes
tão endurecidos a esperança de que dias melhores sempre virão. Acima de tudo a
fé é uma luz a iluminar a humanidade em busca da felicidade.
O Brasil felizmente por sua miscigenação de raças, diversidade cultural e
dimensões continentais é um País no qual várias manifestações de fé e crenças
convivem harmoniosa e respeitosamente. A tolerância é também uma das maiores
expressões da fé.
Nós Colinenses temos fé que amor forte é ser Colina e trazemos para a
Avenida, em contra ponto ao atual momento onde o materialismo, o consumismo e
o individualismo começam a ameaçar as crenças, um enredo instigante para, na
alegria do carnaval levar o público a refletir que, “quem com fé crer, a paz e a
felicidade irá obter”.
Referências Bibliográficas:
Wikipédia Enciclopédia Virtual
A formação da fé – Roberto Teixeira de Mendonça
Estudos analíticos sobre fé, crenças e religiões – Celso Carvalho de Souza
Enciclopédia BARSA
ATENÇÃO SENHORES COMPOSITORES, LEIAM COM ATENÇÃO AS RECOMENDAÇÕES
ABAIXO:
01) Leia calmamente a sinopse acima e em hipótese nenhuma fuja de seu argumento.
02) O samba enredo deve ter no máximo 3 estrofes e dois refrões ou 4 estrofes e um
refrão desde que nesse caso o refrão seja de fácil compreensão e forte impacto.
03) Palavras ou expressões que podem ser usadas no samba enredo: Fé, Magia,
Crença, Luz, Esperança, Amor, Felicidade, razão, tolerância, mistura de crenças,
Brasil de várias crenças, boa fé, má fé, magos, duendes, rituais, magia, etc. e
demais termos ou palavras que estejam DIRETAMENTE ligadas à sinopse acima.
04) O samba deve ser de FACILIMA COMPREENSÃO E APRENDIZADO PELO PÚBLICO,
NÃO DEVE CONTER EXPRESSÕES, MELODIAS OU ANDAMENTOS RITMÍCOS
QUE POSSAM LEVAR A SER O SAMBA CONSIDERADO PLÁGIO,
05) Obrigatoriamente o samba deve conter pelo menos uma dessas palavras, Colina
ou amor forte é ser colina, tradição, raiz, etc.
06) As letras dos Sambas devem ser entregues até o dia 20 de Novembro; Devendo
ser entregue na sede da Agremiação, em 10 cópias impressas.
07) Não serão aceitos sob nenhuma hipótese sambas entregues após 20 de novembro.
08) A Escola de Samba União da Colina informará aos compositores que enviarem seus
sambas as datas das apresentações e da escolha final do samba enredo bem os
critérios que serão usados para tal escolha.
09) Os sambas que estiverem foram do enredo não serão aceitos, no entanto os
sambas que contiverem conteúdo diferente da sinopse, mas que possa ser a ela
acrescentado de acordo com o critério do carnavalesco será bem vindo.
Além Paraíba, 29 de Setembro de 2009.
Emanuel Ribeiro – Carnavalesco Marise Gonçalves - Professora

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